Âmbar preserva Rhamnaceae que surgiu 50 milhões

Especialistas descobriram que plantas da família "Rhamnaceae" são 150 milhões de anos mais antigas do que se esperava.

Especialistas descobriram que plantas da família “Rhamnaceae” são 150 milhões de anos mais antigas do que se esperava, pois surgiram antes mesmo do período Triássico

Com mais de mil espécies em todo o mundo, a família de plantas florais Rhamnaceae, popularmente conhecida como Buckthorn, surgiu 50 milhões de anos antes dos dinossauros vagarem pela Terra. A descoberta faz parte de estudo publicado nesta terça-feira (30) na revista Trends in Plant Science.

Os autores da pesquisa dizem que esse grupo de plantas com flores é 150 milhões de anos mais velho do que se pensava anteriormente. Os cientistas que contribuíram com o estudo são Byron B. Lamont, ecologista evolucionário da Curtin University, na Austrália, e Tianhua He, geneticista molecular da Murdoch University, também no mesmo país.

A dupla analisou fósseis de flores antigas de Mianmar e os comparou com plantas vivas relacionadas em todo o mundo. Com isso, os especialistas descobriram que a família Rhamnaceae tem ​​260 milhões de anos de idade. Antes, estimava-se que as espécies do grupo tinham 100 milhões de anos.

“As plantas com flores são a base de toda a nossa existência, produzindo oxigênio, alimentos, madeira, remédios, habitats para animais e os parques e jardins onde vivemos”, conta Lamont, em comunicado. “A família Buckthorn está espalhada por toda a África, Austrália, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa, e produz a popular tâmara chinesa comestível”, ele informa. 

Os pesquisadores dizem também que o grupo de flores surgiu antes do período Triássico, quando os dinossauros existiam no planeta. Para chegarem a esses resultados, eles usaram uma técnica parecida com uma que ficou famosa na série de filmes “Jurassic Park”. Essa consistiu em datar as Rhamnaceae com base na seiva de uma planta com flores preservada intacta em âmbar.

O professor explica que o carvão, também no âmbar, “forneceu uma visão das condições em que esse grupo de plantas evoluiu”. Ele afirma que sua equipe analisou o DNA da espécie Phylica da família, que se acreditava anteriormente ser datada de apenas 20 milhões de anos atrás.

Segundo ele, a equipe traçou as características relacionadas ao fogo no maior número possível de espécies vivas da árvore da família, usando uma técnica chamada “atribuição de características ancestrais”. A seiva, por exemplo, pode ser liberada por árvores coníferas feridas pelo fogo, fluindo sobre as flores Phylica e as preservando intactas como âmbar.

Quase todas as Phylica vivas, aliás, têm sementes duras que requerem fogo para estimulá-las. “Junto ao conhecimento da necessidade de calor para promover a germinação da maioria das espécies vivas, isso mostrou que a família [Rhamnaceae] provavelmente surgiu em vegetação sujeita a incêndios regulares”, o ecologista conclui.

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